e a vida nunca mais será a mesma 4

27, fevereiro 27-03:00 2012 às 9:51 pm | Publicado em coisas infantis de crianças, desenhos, histórias verídicas que realmente aconteceram | 6 Comentários

eu sou a lenda

18, fevereiro 18-03:00 2012 às 11:06 pm | Publicado em curitiba, desenhos | 3 Comentários
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músicas infantis de criança

8, fevereiro 08-03:00 2012 às 11:03 pm | Publicado em coisas infantis de crianças | 5 Comentários
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O Pato Fu agora parece de brinquedo, mas é de verdade.

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A dica era clara: quando os bebês nascerem, ouça músicas infantis, mas não deixe de continuar ouvindo as suas músicas preferidas também. Ok, isto é válido, é correto, é bonito… mas não funcionou! Devagar, as melodias e arranjos de canções para criança foram crescendo e tomando conta da casa, do aparelho auditivo e de todo sistema neurofuncional responsável pela audição e musicalidade.

A primeira fase é o estranhamento.  Você vai se acostumando com a nova sonoridade onipresente. Comenta que determinada música é boa, que outra não é. Percebe nuances diferentes, mas sabe bem que é algo passageiro e que não deve se apegar às novas músicas. Esta fase dura pouco.

Logo vem a fase da empolgação. Quando menos se espera, lá está o papai e a mamãe cantarolando sem querer algum refrão pegajoso, mesmo longe de qualquer criança. Não demora, começa-se a pirar num solo de guitarra da Galinha Pintadinha, emocionar-se profundamente com a letra da Palavra Cantada e não admitir que o Hélio Ziskind não esteja na capa da Rolling Stone deste mês.

Passada a emoção positiva, vem a etapa da rejeição. Não há como aguentar ouvir sempre as mesmas músicas. E justamente são as mesmas as preferidas das crianças, dos mesmos CDs e DVDs. A repetição torna-se tortura e métodos para a cura da impregnação melódico-cerebral tornam-se mais importantes que qualquer outro medicamento vital.

Mas felizmente chega a fase da nulidade. De repente, as mesmas músicas e nada é a mesma coisa. A tudo se acostuma e o silêncio passa a ser o equivalente ao som de sempre, como dormir a bordo do trem. Nesta fase há a ausência da luta contra a música chiclete e, paradoxalmente, é aí que se ganha a batalha.

quanto custa (mesmo) ter um carro

1, fevereiro 01-03:00 2012 às 11:23 pm | Publicado em bicicleta, sustentabilidade sustentável | 5 Comentários

Odômetro do carro no dia 11/11/11 às 11:11

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Não foi apenas uma vez, muitas vezes já me passou a ideia de vender o carro. Faço a grande maioria dos meus deslocamentos individuais a pé ou de bicicleta, de modo que para mim não faria falta. Porém, para deslocamentos com a família (aí já são quatro dentro da lataria) a coisa se inverte, de modo que a decisão de se desfazer do carro precisa bem calculada.

Assim, decidi ir além das estimativas que se fazem por aí para calcular quanto se gasta com um automóvel em um ano e partir para o lápis e a caneta para cada detalhe gasto. Considerando apenas aspectos financeiros (há outros em jogo), abaixo segue um resumo do que foi o ano de 2011 em um Gol 16v 1999/2000:

  • 5531 km rodados
  • 655 litros de gasolina
  • R$ 1680,00 em gasolina
  • R$ 939,00 em oficina
  • R$ 130,00 em equipamentos
  • R$ 290,00 em IPVA
  • R$ 40,00 em lavagem
  • R$ 18,00 em pedágio
  • Total: R$ 3050,00

Foi um ano que gastei pouco, já que não precisei comprar pneus e a oficina colaborou. Basicamente fora um par de viagens Curitiba-Joinville e três ou quatro deslocamentos semanais para a casa de parentes/amigos, idas ao médico e afins. Isso deu mais ou menos R$250,00 por mês e o Gol fez em média 9km por litro.

Conclusão: Valor bem menor que as estimativas. Achei que gastava mais com o carro e as despesas não se mostraram tão grandes assim. Continuo sem vendê-lo.

Hoje não compraria um carro novo e nem trocaria o golzinho (financiamento e desvalorização motorizada não são o melhor negócio). Um investimento assim desequilibraria toda a conta que acabei de fazer.

Tento fazer o tal uso racional do automóvel. A planilha mostra que, ao que parece,  estou conseguindo. No mesmo ano passado, devo ter rodado uns 4500km pedalando  só para ir ao trabalho (não tenho ciclocomputador, este dado é bem no chutômetro), visto que são 8km de trajeto, feitos quase todos dias, duas idas e duas voltas. Ou seja, jogando mil quilômetros para baixo do tapet, fiz quase a mesma coisa pedalando do que dirigindo e, convenhamos, fazer tal distância em um carro é muito mais fácil. A minha conta malfeita é amenizada quando, lembrando, é verificado que nas viagens de carro geralmente vão quatro e na bicicleta geralmente só vai um.

Tenho amigos que vivem (e muito bem) sem o o carro e, sério, me orgulho deles. Mas por hora, talvez até a turma aqui em casa desenvolver toda a motricidade e coragem necessária para pedalar na cidade, o carro continua existindo na garagem. Até mesmo para lembrar que, perante as possibilidades disponíveis, pedalar e escolher um futuro melhor para todos é isto mesmo, uma escolha.

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