e a vida nunca mais será a mesma 5

4, abril 04-03:00 2012 às 3:43 pm | Publicado em coisas infantis de crianças, desenhos, histórias verídicas que realmente aconteceram | 5 Comentários

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A estranha sensação de perder o vir-a-ser.

E mesmo assim não volta a ser como antes.

e a vida nunca mais será a mesma 4

27, fevereiro 27-03:00 2012 às 9:51 pm | Publicado em coisas infantis de crianças, desenhos, histórias verídicas que realmente aconteceram | 6 Comentários

músicas infantis de criança

8, fevereiro 08-03:00 2012 às 11:03 pm | Publicado em coisas infantis de crianças | 5 Comentários
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O Pato Fu agora parece de brinquedo, mas é de verdade.

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A dica era clara: quando os bebês nascerem, ouça músicas infantis, mas não deixe de continuar ouvindo as suas músicas preferidas também. Ok, isto é válido, é correto, é bonito… mas não funcionou! Devagar, as melodias e arranjos de canções para criança foram crescendo e tomando conta da casa, do aparelho auditivo e de todo sistema neurofuncional responsável pela audição e musicalidade.

A primeira fase é o estranhamento.  Você vai se acostumando com a nova sonoridade onipresente. Comenta que determinada música é boa, que outra não é. Percebe nuances diferentes, mas sabe bem que é algo passageiro e que não deve se apegar às novas músicas. Esta fase dura pouco.

Logo vem a fase da empolgação. Quando menos se espera, lá está o papai e a mamãe cantarolando sem querer algum refrão pegajoso, mesmo longe de qualquer criança. Não demora, começa-se a pirar num solo de guitarra da Galinha Pintadinha, emocionar-se profundamente com a letra da Palavra Cantada e não admitir que o Hélio Ziskind não esteja na capa da Rolling Stone deste mês.

Passada a emoção positiva, vem a etapa da rejeição. Não há como aguentar ouvir sempre as mesmas músicas. E justamente são as mesmas as preferidas das crianças, dos mesmos CDs e DVDs. A repetição torna-se tortura e métodos para a cura da impregnação melódico-cerebral tornam-se mais importantes que qualquer outro medicamento vital.

Mas felizmente chega a fase da nulidade. De repente, as mesmas músicas e nada é a mesma coisa. A tudo se acostuma e o silêncio passa a ser o equivalente ao som de sempre, como dormir a bordo do trem. Nesta fase há a ausência da luta contra a música chiclete e, paradoxalmente, é aí que se ganha a batalha.

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